GALDÉRIO DE PLANTÃO!

Em cancha reta é que se conhece um pangaré! Nestas gauderiadas da vida encontramos frases de muita qualidade e impactantes parábolas ou algo do gênero gauchesco, bem tradicional da região sul deste nosso Brasil. Nem todo vivente tem culhão para aquentar um tranco no lombo de um cavalo brabo, menos ainda levar de relho de uma china faceira fazendo zoinho de amor.Nem tudo que vai para trás do morro é para fazer coco e quem não desocupa a moita é prego punheteiro. A lida do campo da muito trabalho como rato de banhado comendo pelas beiradas a paciência do velho galdilho.O boi tata e o saci perere fazem festa em meio à ventania que vem a galope trazendo na garupa a tempestade que se chega de mansinho. É no tranco de uma vanera que se conhece um pé de valsa, e na mateada campeira que se tem o beiço queimado. Em terra de cachorro louco quem manda é o gato do mato, em açude de piranha jacaré nada de costa. Mulher feia e gorda serve de isca para assombração, e china bonita de petisco no vanerão.Nem todo galderio de bota e bombacha e filho da tradição, e muito menos lendas de velhas batalhas trazem de volta teu irmão. Tudo isto só para dizer que sou gaúcho de coração.O final do mês de outubro e todo setembro são totalmente galdérios, alem da tradicional “expointer” teremos o famoso acampamento farroupilha às margens do rio Guaíba com direito a muito trago, fandango, e mulher de todos os tipos e tamanhos, transformando este evento gaúcho,em um faceiro fandango sem regras e hora para acabar. E que o velho lá de cima nos seja leve! Ala fresca tchê.